André Calcagno
O deputado
federal Romário de Souza Farias (PSB-RJ), um dos principais críticos à forma
com que a Copa do Mundo de 2014 tem sido organizada, alertou neste domingo que
a competição se tornará o "maior roubo da história" do país, tudo por
conta da má gestão dos políticos brasileiros.
Em texto
publicado em sua página no Facebook, o ex-atacante protestou contra a ausência
de representantes do Congresso na audiência entre a presidente do Brasil, Dilma
Rousseff (PT), e o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa),
Joseph Blatter, na última sexta-feira (16)
- Esta
palhaçada vai piorar quando faltar um ano e meio para o Mundial. O pior está
por vir porque o governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que
não precisam de licitações. Ai vai acontecer o maior roubo da história do
Brasil - afirmou Romário.
Após reunião no Palácio do Planalto com a presidente,
Blatter prometeu se unir ao governo para realizar "a melhor Copa de todos
os tempos já organizada pela Fifa".
Perguntado pelo Entrelinhas,
sobre o que pensa sobre as declarações de Romário, William Ferreira, jornalista e editor do site
‘Infoesportes’, disse não acreditar que este será o maior roubo da história,
mas sim desse século, não só levando em conta o futebol. “Na Copa de 50, também
realizada no Brasil, deve-se ter roubado muito. Só não tínhamos uma imprensa
livre e tão eficiente como hoje para ficarmos sabendo”, citou..
O jornalista disse não acreditar que o Brasil passará
vergonha, pela má organização da competição. “A maquiagem será muito bem feita
para que a Copa seja vista com bons olhos, ao menos pelos estrangeiros”,
argumentou.
Já para o técnico de vídeo, Luciano Fonseca, as
irregularidades começam desde as escolhas das cidades. “A roubalheira
começou por aí, passa pelos estádios e
em todas as obras que estão sendo realizadas. É tudo escolha política,
maracutaias e troca de favores”, arremata Luciano.
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