quarta-feira, 27 de março de 2013

Ex-aluna parabeniza 35 anos do Curso de Comunicação


Aluna conta sua trajetória, após 12 anos de formada no UBM 

Por: Talita Camargo 



Este ano o curso de Comunicação do UBM comemora 35 anos. A data será lembrada (e comemorada) nos diversos meios de comunicação da instituição. Como fizeram parte dessa história, os ex-alunos não poderiam ficar de fora: nos 35 anos, muitos profissionais conceituados passaram pela faculdade e hoje mostram sua admiração e orgulho pelo curso.

Uma dessas alunas é Fernanda Albuquerque e Silva, 32 anos, jornalista formada há 12 anos na universidade. Na época em que estudou, ainda havia as três habitações do curso: Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. “Entrei em 1998 e meu baile de formatura foi em fevereiro de 2001” comenta. Ela se sente lisonjeada por fazer parte dos 35 anos e parabeniza a instituição e os professores pela data: “Fico muito feliz em fazer parte dessa história. O jornalismo é a grande paixão da minha vida. O curso superior mudou minhas perspectivas. O curso não comemoraria essa data se não fossem nossos mestres, que sempre apoiaram os alunos”.

Durante a faculdade, Fernanda garante ter passado por muitos momentos bons e afirma que será um momento muito triste se algum dia o curso acabar. Hoje a ex-aluna é sócia de uma agência de comunicação, em São José dos Campos/SP, e acredita que o curso ajudou muito na decisão de sua carreira e continua contribuindo até hoje. “A graduação me ajudou com a base necessária para a formação em Jornalismo. Por meio do conteúdo adquirido no curso, pude experimentar na prática a profissão, atuando em vários veículos e órgãos, até decidir empreender”, explica.

Em relação ao mercado de trabalho, Fernanda acredita que mudou muito nesses 12 anos que se passaram. Afirma que as novas tecnologias ajudaram na evolução do jornalismo e no trabalho diário do jornal de hoje. “O mercado mudou. Naquela época, ainda estávamos entrando na era do profissional multimídia. Hoje isso já é uma realidade. Nenhuma das áreas da comunicação pode ser executada sozinha. Precisamos cada vez mais da comunicação integrada, 360°”, finaliza.


Você sabe o que são crimes virtuais?

Invasões à rede pessoal são cada vez mais frequentes em todo o mundo 

Por: Bruna Flores



Crimes virtuais são os praticados através da internet, já enquadrados no Código Penal Brasileiro, com autores sujeitos às penas previstas por Lei. Os casos mais comuns são: pirataria, discriminação, ameaças, falsa identidade, pedofilia, estelionato, entre outros.

Na mídia, nos últimos dias, o crime virtual de grande repercussão foi o caso do ator Murilo Rosa, vítima de uma quadrilha da internet, que teve imagens íntimas divulgadas de seu computador pessoal. As fotos foram reproduzidas de um vídeo que o ator teria feito para a sua mulher.

O ator procurou a polícia por ter recebido uma mensagem de voz, exigindo dinheiro para não divulgar as fotos e o vídeo na internet. O caso está sendo investigado, pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Internet, como extorsão.

Vale lembrar o crime semelhante, ocorrido com a atriz Carolina Dieckmann, que recentemente, rendeu seu nome à Lei dos Crimes Cibernéticos (12.737/2012), apelidada de "Lei Carolina Dieckmann", já sancionada, que entra em vigor no próximo dia 2 de abril.

Como funciona a nova lei?

A lei caracteriza como crime de meio eletrônico a invasão aos computadores, violação de dados de usuários ou "derrubada" de sites. Também especifica como crime a violação indevida de equipamentos e sistemas conectados ou não à rede de computadores, com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do titular, ou ainda para instalar programas que facilitam o acesso a informações "vulneráveis".

A nova Lei, apesar de já gerar questionamentos, aponta que os crimes menos graves, como "invasão de dispositivo informático", podem ser punidos, com prisão de três meses a um ano, além de multa. Condutas mais graves, como obter conteúdo de "comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas" podem ter pena de seis meses a dois anos de prisão, além de multa. Ocorre o mesmo se envolver a divulgação, comercialização ou transmissão a terceiros, por meio de venda ou repasse gratuito, do material obtido com a invasão.

Na opinião da aluna de direito do UBM, Thamyres de Oliveira, os internautas estão expondo demais suas vidas na rede: “Hoje em dia você sabe todos os dados das pessoas, através das redes sociais, nome completo, idade, endereço. Localiza até a pessoa naquele exato momento. As pessoas estão esquecendo que a internet pode ser muito perigosa. Temos que evitar expor demais nossas vidas na rede", enfatiza Thamyres.

É importante que os internautas tomem cuidado com a sua segurança no mundo virtual, usando a internet com responsabilidade e tomando os devidos cuidados, para que essa tecnologia seja uma aliada, e não o contrário.

Formandos de Jornalismo produzem documentário

Documentários fazem parte dos projetos de conclusão do curso de Comunicação do UBM

Por: Bruna Flores

Os alunos do 7º período de jornalismo do UBM estão produzindo documentários na disciplina Produção de Documentários . Os trabalhos serão feitos em duplas e trios e terão tema livre. O objetivo, segundo o professor da disciplina, Jorge Alexandre Lucas, é possibilitar que os alunos coloquem em prática o que aprenderam durante todo o curso.

A disciplina foi escolhida como matéria optativa do último período do curso de Jornalismo. Os alunos Pedro Henrique e Renata Gonçalves, escolheram o tema Capoeira para a produção. "Vamos mostrar, entre outros aspectos, a história do esporte e como os praticantes adquirem mais disciplina e respeito com a capoeira", afirma Renata.

O professor da disciplina Jorge Alexandre Lucas, acredita que essa matéria é de suma importância, pelo fato de, atualmente, vivermos uma realidade tomada pela imagem. “A disciplina instrumentaliza os acadêmicos, futuros jornalistas a operar um novo meio, um nicho novo de mercado. Eles podem reportagens especiais para TV paga e aberta, além do contato com uma linguagem nova, que ocupa cada vez mais espaços na TV e na internet, como vídeos virais”, explica. O professor explica que, com a internet, documentários específicos podem ser produzidos para as redes sociais, curta metragens e documentários bibliográficos. “Essa disciplina tem o papel ainda de projetar os futuros jornalistas no mercado de trabalho, já que para se formarem, tem de produzir um documentário, que será, acredita-se, o primeiro produto desse novo profissional", enfatiza Lucas.

terça-feira, 19 de março de 2013

Estudantes de Jornalismo produzem livro-reportagem sobre caminhoneiros

Por: Renata Carvalho

É com muitas histórias curiosas, personagens marcantes, situações inusitadas e divertidas para contar, que um grupo de estudantes do 7º período do curso de jornalismo, em Barra Mansa, está produzindo um livro-reportagem sobre o estilo de vida agitado e muitas vezes cansativo dos profissionais que atravessam diariamente as rodovias da região Sul Fluminense.


Ao todo, doze alunos se empenham para produzir um livro com cinco capítulos, abordando diversos assuntos sobre o dia a dia dos profissionais que vivem sob forte pressão dos empregadores, a solidão nas estradas e os constantes riscos. No livro, os alunos contarão histórias sobre os ganhos e os gastos com a profissão, como funciona a legislação para estrada, as histórias de caminhoneiros e o comércio movimentado por eles.

O acadêmico Renan Carlos Maia explica que o tema foi escolhido levando em conta a relevância para a sociedade. “É, sem dúvida, um tema sempre atual. O trabalho dos caminhoneiros é imprescindível para o funcionamento do país. No ano passado a gente pode ver como a greve causou transtornos para nós da região”, disse.

Renan também ressalta que os leitores poderão acompanhar histórias de personagens marcantes. “Conversei com um senhor, que tinha uma borracharia e, há mais de 20 anos, resolveu virar caminhoneiro. Ele já viajou para vários lugares do Brasil e tem boas histórias pra serem contadas no livro”, comenta.

O trabalho desenvolvido pelos formandos também tem contribuído para um grande aprendizado de todos. “Nós da área jornalística temos essa vantagem de poder falar sempre um pouco de tudo. Não é algo monótono e que cai na mesmice”, ressalta Renan. Em uma ação paralela, a turma vai produzir também um site sobre a temática. O objetivo final é concorrer em um prêmio do Expocom Sudeste 2013, evento componente do Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos interdisciplinares da Comunicação.

terça-feira, 12 de março de 2013

Curso de Jornalismo do UBM comemora 35 anos


Por: Carla Rodrigues

Neste ano, o curso de jornalismo do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), que é pioneiro e um dos mais tradicionais do interior do Estado do Rio de Janeiro, está completando 35 anos. Por ele já passaram dezenas de professores, que somam e contribuem com seus conhecimentos e habilidades para a formação de centenas de novos profissionais. 

Nestes 35 anos, o curso de jornalismo conseguiu formar profissionais capazes de fazer uma carreira e consolidar seu nome no mercado de trabalho. Entre alguns, podemos citar uma dos maiores repórteres da TV Record, a jornalista Tatiana Brasil, formada em 2001, que ganhou um dos prêmios mais cobiçados pela categoria, o prêmio Esso de Jornalismo. Outro profissional de sucesso que também participou do curso foi o repórter e apresentador do Globo Repórter Sérgio Chapelin, da Rede Globo, além de vários outros que estão seguindo carreiras de sucesso.

A estrutura do curso possui um laboratório multimídia e uma agência experimental, onde os alunos ao longo desses anos têm conseguido colocar em prática seu aprendizado, com produção de jornais, programas de rádio e a primeira radionovela produzida e transmitida por alunos do curso.



Canal Aberto é um evento promovido pelo curso com profissionais da área de jornalismo e de publicidade sobre temas atuais.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Novas diretrizes para cursos de Jornalismo são aprovadas


Por: Pedro Costa
Foto: Paolla Carvalho

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou no fim de fevereiro o parecer 39, sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Jornalismo. A proposta, elaborada por uma comissão de especialistas nomeada pelo Ministério da Educação (MEC), foi encaminhada ao CNE em 2009.




As novas diretrizes trazem várias mudanças no curso de jornalismo. Entre elas, o estágio curricular obrigatório; uma carga horária de 3 mil horas (atualmente conta com 2,7 mil horas); o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) pode ser realizado de forma prática, com a elaboração de um produto jornalístico, ou de forma monográfica, que incentive a pesquisa científica; além de recomendações politico-pedagógicas dos cursos terem como objetivo a formação de profissionais dotados de competência teórica, técnica, tecnológica, ética, estética e focados na prática profissional. 

As novas Diretrizes Curriculares aguardam a homologação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para serem publicadas no Diário Oficial da União.