O Centro Acadêmico do Curso de Comunicação Social do UBM (CACOS) tem novo presidente. André Luiz Calcagno, do 3º período de Jornalismo e integrante da Chapa 1, foi eleito com 29 votos, contra um nulo. A votação foi realizada nesta segunda-feira (dia 21). Ele concorreu em chapa única, também composta pelos acadêmicos Harrison Nebot, como vice-presidente; Juliana Neves, coordenadora de Finanças; Edurne Miravete e Paolla Carvalho, na coordenadoras de Comunicação, e Domenique izídio, coordenadora de Cultura e Eventos.
A posse acontece amanhã (sexta-feira, dia 25). O mandato é de um ano.
Há
uma novidade difícil de ser ignorada. Em todo o mundo, nos países pobres ou
ricos, a mídia tradicional está sendo transformada por um competidor que não
existia antes. Esse competidor é a própria sociedade. Tradicionais empresas de
mídia como, por exemplo, o New York Times e a BBC estão tendo de repensar seus
modelos de negócios e até mesmo seu modelo de redação para competir nos novos
tempos.
Todas
essas mudanças rompem com padrões que caracterizam os meios de comunicação de
massa. O termo ''jornalismo cidadão'' foi adotado em todo o mundo e também no
Brasil para nomear a produção de notícias nesse novo universo.
De
uma forma muito simplificada, pode-se dizer que você se transforma em um
cidadão jornalista quando toma uma iniciativa de divulgar uma informação.
Sempre haverá um público interessado no que você produzir, mesmo que seja um
número reduzido de pessoas. Assuntos que interessam apenas a públicos
específicos até combinam muito com o jornalismo cidadão, já que a mídia de
massa pode não ter pretensão em abordá-los, quando não o faz com
interesses corporativistas.
Esse novo
modelo não exclui a produção dos jornalistas profissionais, mas acrescenta à
ela a contribuição de cidadãos jornalistas, leigos que são testemunhas de fatos
importantes, gente que está no lugar certo e na hora certa para cobrir um
evento.
O
jornalismo cidadão é também assunto para muitas discussões. A ética do que é
produzido sem regras e técnicas jornalísticas é a primeira questão que emerge.
Quem garante a veracidade da notícia? Que cuidados toma o autor não
profissional em relação ao que produz? É preciso cursar uma faculdade para
exercer a função de jornalista? Quais são os limites da privacidade em um mundo
onde todos são repórteres de plantão?
A
internet é uma grande aliada na divulgação do material que o cidadão produz ou capta. Com uma câmera ou um celular na mão, ele pode publicar suas imagens
em blogs, redes sociais, ou até mesmo fornecer o conteúdo ao uma grande mídia e
vê-la sendo utilizada como complemento à alguma reportagem.
Sem
dúvida, tornou-se indispensável a participação do cidadão na construção da
notícia.
Esse
é o novo cenário da comunicação no mundo e que está apenas começando. Saber o que
é ou não relevante para um determinado contexto e espaço geográfico é papel da
imprensa juntamente com a sociedade. Porém, em sua finalização, cabe à mídia
profissional com os conhecimentos críticos e análises profundas o que será,
efetivamente, taxado como informação a ser publicada.
Vinícius
Magalhães (3º Período de Jornalismo)
O Morro Dos Ventos Uivantes
Victória Amaral
Um clássico da literatura inglesa. Agridoce, excitante e, sobretudo, atemporal. Emily Brontë nos choca ao nos levar junto a si em um mergulho nas profundezas da obscura natureza humana, ao mesmo tempo em que nos amendontra e desperta uma curiosidade mórbida ao se manter na fina e turva superfície. Uma história apaixonante, com alguns dos personagens mais complexos e sólidos de todos os tempos. Cada página reserva uma surpresa, cada frase esconde um segredo. Experimentamos um misto de sentimentos confusos e claros por cada um dos personagens.Brontë nos abre as portas da fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes e nos faz chorar ao avisar que a visita está no fim. É uma pena, realmente, que essa notável escritora tenha dedicado todo o seu talento a apenas um romance. Mesmo que este seja “o” romance.
Como
todos os livros de Harlan Coben, “Confie em mim” é um excelente suspense, desses
que prendem a atenção do leitor do início ao fim e só tem a trama solucionada
na última página.
O
livro, que entrelaça várias histórias, começa o enredo com o assassinato de uma
mulher e seu marido que, anos após o ocorrido, começa a receber mensagens supostamente
assinadas por ela. A partir de então, a cada novo capítulo, o escritor nos
apresenta mais personagens e informações que apontam para inúmeros suspeitos do
crime e diversos motivos para tal e até mesmo nos fazem desconfiar se a mulher
realmente morreu. Aos poucos, à medida que os fatos vão se desenrolando, a história
vai se encaixando e encerra com um final surpreendente.
Além
de ter uma história bem interessante, o livro ainda nos faz questionar até onde
iríamos para defender quem amamos e se é possível confiar em qualquer pessoa próxima.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Senado retoma PEC dos Jornalistas após feriadão
Rianne Netto (5º Período Jornalismo)
Na próxima semana entra em pauta no Senado a PEC 33/09, que reintegra a exigência do diploma para o exercício da profissão do Jornalismo. Na agenda oficial do Senado estão previstas três sessões de discussão e, com o propósito de intensificar o movimento pela aprovação da matéria em 2º turno, a FENAJ (Federação Nacional de Jornalismo) convocou os Sindicatos de Jornalistas, a categoria e os apoiadores da campanha em defesa do diploma.
A intenção é que a matéria seja incluída na sessão ordinária do dia 3 de maio e, em “Terceira e última sessão de discussão, em 2º turno”, no dia 8 de maio. Nesta sexta-feira, a matéria, que ocupava o primeiro ponto da pauta na agenda do Senado, passou a ocupar o quinto ponto.
O presidente da FENAJ, Celso Schröder, comentou sobre a campanha: “Relembramos o compromisso das lideranças partidárias, firmado no final do ano passado, de votação da PEC no inicio deste ano, solicitamos a inclusão da matéria na pauta e destacamos a expectativa da categoria em torno do assunto”. Nos dias 25 e 26 de abril, encarregados da FENAJ, dos Sindicatos de Pernambuco, do Município e do Estado do Rio de Janeiro mantiveram contatos com lideranças no Senado para garantir a votação em 2º turno.
Um pedido de intensificação das ações foi feito por parte da direção da Federação e da coordenação da campanha em defesa do diploma. Foi solicitado que os Sindicatos de Jornalista, além de reforçarem a comitiva que desenvolve articulações e negociações semanais em Brasília, estimulassem a movimentação da categoria através do envio de mensagens pela votação da PEC e dessem maior atenção aos contatos com os parlamentares em seus estados.